Kathia Delari
ano: 1981
cidade: umuarama
pecado: preguiça
vício atual: falar com estranhos
ponto fraco: horário
salve-salve: família, amizades,
chocolate, café, milkshake
de ovomaltine, bozo, sapos,
google, cama.

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domingo, agosto 21, 2005

Em tempo

Não consegui a proeza de arrancar de nenhum dos 180 mil pintinhos que nascem por dia no incubatório em Nova Olímpia, nem de nenhum dos 100 mil frangos que chegam por dia ao abatedouro em Pranavaí, a resposta para a polêmica pergunta: "Por que o frango atravessou a rua?"
Talvez esta seja a pergunta fundamental e a resposta seja 42.

Para a piada com algumas possíveis respostas, clique aqui
clique aqui.

Kathia 2:33 AM

Aaaah

Na segunda de manhã passei para um portal do universo paralelo. Mas por um erro de cálculo, fui parar no mundo dos frangos.
Caraca, nunca achei que um vídeo institucional para uma avícola fosse me tirar tanto do mundo normal.
Mas enfim estou de volta, com celular funcionando, internet a disposição, pessoas conhecidas ao redor, o chuveiro da minha casa, minha querida cama, atualizada dos assuntos “não mercado avícola” da semana...
Mas então. Quem me vê freqüentemente que agüente os meus papos galináceos, e pra quem me lê com freqüência, relatos menos específicos e mais inúteis.

Descobri:
- Que o pintinho fica na parte da clara do ovo e se alimenta da gema enquanto é chocado.
- Que há duas fileiras sobrepostas de penugem na ponta da asa dos pintinhos que permitem diferenciar machos e fêmeas. Neles as penas de cima são maiores ou iguais as de baixo e nelas as de cima são menores.
- A primeira vacina que o frango de corte recebe é ainda dentro do ovo.
- Colocar música durante o abate dos frangos é uma atitude “humanitária”. Achei este termo muito onu, devia ser algo mais greenpeace, né? Talvez tenha sido um erro do cara que falou.
- Se o frango comer demais ele infarta.
- O vermelho chama a atenção dos pintinhos, por isto eles bicavam só as minhas unhas enquanto estávamos brincando com eles. E por isto também as pontas dos bebedouros são vermelhas.
- Preciso colocar sacos plásticos nos pés para entrar na granja, e joga-los fora ao sair senão eu posso contaminar os bichos.
- Meus dedos doem muito de frio só de ir até a porta do estoque de frango a –35ºC.
- Os frangos morrem a +35ºC, por isto tem esguichos de água automáticos se a temperatura ficar muito alta.
- Dá pra tirar as víceras do frango automaticamente, e mesmo assim é bem nojento.
- Agora os comunistas comem frango em vez de criancinhas, a Rússia importa fígado e moela, e a China importa coxa desossada.

Kathia 2:23 AM

Pintinhos hi-tec

Fui a um incubatório de frango.
180 mil pintinhos por dia. Tecnologia de ponta e anti-terrorismo biológico.
Na entrada da propriedade, jatos de desinfetantes no carro, acionados por sensores.
Para entrar nas estufas, um banho de deixar os banhos de sábado com inveja, roupas limpíssimas, e pés encharcados em soluções desinfetantes (me senti nos eua em época do antrax), e um caminho linear a se cumprir. Nada de querer voltar a chocadeira depois de ter pisado no nascedouro.
A cena que devia ser a mais bonita, o nascimento do pintinho, a vida aparecendo... é nojenta. O fiapo de vida me pareceu muito próximo da morte. Tive que abstrair muito para não considerar agonizante a criatura lambuzada, com olhos fechados e respiração ofegante. A euforia dos pintinhos já secos e cuti-cuti´s em volta ajudou.
Próxima fase: seleção. Pessoas pacientes e com visão apurada separam entre 2400 e 3500 pintinhos por hora, machos para um lado, fêmeas para o outro. Jogados como bolinhas de basquete, giram no ar e caem no tubo correspondente acionando o sensor de contagem, para compor os selecionados.
Sim, há os excluídos.
Chegamos na sala de seleção no horário de intervalo. As máquinas vazias, nenhum funcionário do setor e uma bandeja com uns pintinhos largados, com a penugem marrom ou cinza escura, meio manchadinhos...
- Esqueceram aqueles ali?
- Não, foram separados.
- Porque? Estão doentes?
- Não, são de linhagem diferente. Não servem.
- Humm
...
- Mas não tão doentes?
- Não.
- Se criar, crescem normal?
- Sim. Normal.
- Mas num vai criar?
- Não. Não servem pra granja.
- Vai fazer o quê então?
- Vão ficar separados...
- Sim, mas e depois? Faz o que?
- Depois mata, mói, vira complemento de ração.
- Humm
- Tem outros aqui, ô. Este tá com defeito na pata, este tá com a barriga dura...
- Tadinhos... Bom, mas vai matar mesmo, né? Num sei porque a gente ta com dó. Morre hoje ou daqui a 42 dias mesmo. Só porque ele é fofinho. Tisc tisc...

Kathia 2:10 AM

domingo, agosto 14, 2005

Relato de uma banca

O giz atacou minha rinite, eu fui espirrar, fechei o olho, tropecei no retroprojetor, que caiu e espatifou no chão.
Eu comecei a chorar aí vieram me consolar, mas eu corri para "chorar no banheiro".
Voltei e falei: "Vocês acabam de participar do telegrama legal do domingo legal!"
Eles em uníssono: "Ah, Gugu... eu sabia!"

Tá, nem foi tragicômico, mas podia ter sido.

Kathia 6:51 PM

sexta-feira, agosto 05, 2005

Estranho

Antes de começar o layout deste blog, há um ano e alguma coisa, fiz uma pesquisa básica na imagebank, com a palavra estranho. Escolhi o lindo palhaço aí do canto esquerdo.
Hoje tava organizando uns arquivos e achei outros candidatos. Como o blog anda meio capenga, vou postar fotinhos de vez em quando, em homenagem ao conceito estranho.


esta serviria também pro conceito simulacro

Kathia 10:43 PM

mens sana in corpore sano

Acho que as duas coisas que as pessoas pensam primeiro, ou tem coragem ou educação de dizer primeiro quando comentam minha vinda para o interior. Família e qualidade de vida.
Pessoas amigas, que não vão me falar: "que merda que esta guria pensa que está fazendo?"
É claro que sendo simpáticas, só colaborando com os meus próprios argumentos. E para não decepcioná-los nesta coisa combinada em nossa polidez, coisas que só faço por estar aqui:
- Ver Friends com a minha mãe;
- Discutir Teoria da Comunicação com o meu pai nas reuniões de igreja;
- Conversar sobre níveis de linguagem com o meu irmão durante o almoço;
- Caminhar com minha irmã.

Admitam, são coisas legais, né?

Kathia 10:31 PM

quinta-feira, agosto 04, 2005

Post de ocasião

Válido só até a próxima rodada

Uma das conseqüências de eu ter voltado para Umuarama é acompanhar jogos de futebol.
Com meu pai ou minha irmã, ou com os dois.
E a última rodada foi legal.
Deixou o Curintias em 1º e o Paraná em 3º. Como eu não quis me dirigir ao boteco da esquina para ver Corinthians e Coritiba, fiquei em casa e vi o Paraná ganhar do Botafogo.

Particularidades de um jogo no pinheirão:
Segundo o narrador da globo, o clima estava agradável em Curitiba, mas ele estava todo encapotado, e os jogadores do Botafogo de camisa de manga longa.
Comentários sobre o campo:
Repórter: “A única alteração do Botafogo para o segundo tempo, é que o goleiro trocou o uniforme, colocou uma calça, porque o gramado está muito duro”
Comentarista: “TODOS os passes errados se devem às irregularidades do campo”.
Narrador: “É um dos piores gramados do campeonato”
Para completar, havia alguns quero-quero (ahhh, não sei o plural) no campo, mamãe e filhotes, que obviamente mereceram destaque. Ah quem diga que eles até atacaram os jogadores...
Pacabá, né?

Kathia 8:49 PM

Falando...
Já dito...

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